Psicopedagoga reforça que experiências lúdicas são essenciais para o desenvolvimento integral e não devem ser substituídas por pressa acadêmica
O Dia Nacional da Educação Infantil, celebrado em 25 de agosto, é um momento para refletir sobre a importância dos primeiros anos de vida na formação das crianças. Nessa fase, a experiência lúdica vai muito além do lazer: é por meio do brincar que as crianças desenvolvem habilidades cognitivas, emocionais e sociais que servirão de base para toda a vida.
Para a psicopedagoga e conselheira familiar da Escola Atuação, Esther Cristina Pereira, a educação infantil de qualidade é determinante para o futuro de cada criança. “É nessa etapa que a criança constrói autonomia, criatividade e empatia. Cada brincadeira, cada descoberta e cada interação contribui para formar indivíduos mais seguros, resilientes e capazes de lidar com desafios”, explica.
Na Escola Atuação, o brincar é tratado como eixo central das práticas pedagógicas. As atividades lúdicas são planejadas para estimular o pensamento crítico, a capacidade de resolver problemas e a cooperação entre colegas. “É nesse espaço que a criança experimenta, aprende a lidar com conflitos e desenvolve autoconfiança. Essas experiências são fundamentais para formar adultos mais conscientes e empáticos”, afirma Esther.
Além das habilidades cognitivas, a educação infantil também é essencial para o desenvolvimento emocional. Crianças que vivenciam experiências ricas e significativas aprendem a lidar melhor com frustrações, a se expressar e a respeitar diferenças, tornando-se cidadãos mais preparados para a vida em sociedade.
Celebrar o Dia Nacional da Educação Infantil é, segundo Esther, também um convite para repensar o valor que damos à infância. “A infância não é apenas uma etapa da vida, é a base sobre a qual construímos futuros adultos criativos, resilientes e capazes de se relacionar de forma empática com o mundo. Cada brincadeira, cada descoberta e cada experiência significativa contribui para formar indivíduos críticos e conscientes. Garantir que essa fase seja vivida plenamente é investir em uma sociedade melhor”, conclui a especialista.